Educação Financeira

Panorama de endividados no Brasil

Leia abaixo o panorama de endividados no Brasil. E, se você está entre eles, entenda o motivo e como sair das dívidas de uma vez por todas.

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Cenário de endividamento dos brasileiros

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O contexto econômico brasileiro tem uma profunda ligação com o panorama de endividamento das pessoas em nosso país. Pois, sabemos que fatores como desemprego, inflação e o cenário social e político afetam diretamente a vida financeira de milhões de brasileiros todos os anos. Assim, a consequência pode ser o desequilíbrio das finanças pessoais, causando o endividamento dos indivíduos e suas famílias.

Por exemplo, ainda em 2018 o Brasil passou por fortes turbulências como a greve dos caminhoneiros e o ano eleitoral mais conturbado dos últimos tempos. Assim, o país terminou o ano com aumento da informalidade entre os trabalhadores, e também com o crescimento da inadimplência.

Pois, fatores como desemprego e inadimplência andam sempre lado a lado no panorama econômico de um país. Então, no Brasil não poderia ser diferente, certo? Aqui o aumento do desemprego influencia diretamente na perda do poder de compra do brasileiro, com uma desorganização das finanças e o consequente endividamento.

Com relação a esses fatores, o ano de 2019 vinha projetando uma melhoria no panorama de endividados no Brasil, com crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB). Porém, como sabemos, o ano de 2019 se encerrou com o início da disseminação do coronavírus na China e na Europa. Assim, em 2020 a pandemia alcançaria o Brasil e afetaria gravemente o cenário social, político e econômico do país.

E as consequências para os endividados do Brasil?

Como consequência, o panorama de endividados no Brasil se alterou, aumentando a dificuldade das pessoas em conseguir crédito junto às instituições financeiras. E isso por estarem negativadas junto à SPC e Serasa, por exemplo.

Pois, com o avanço da pandemia e o aumento das restrições ao comércio e às empresas, muitos trabalhadores acabaram perdendo seus empregos ou vendo a renda familiar diminuir drasticamente. Assim, como dissemos, desemprego e inadimplência andam lado a lado sempre que uma crise econômica chega ao país.

Então, com o aumento do desemprego e da dificuldade de milhares de brasileiros de cumprir com o pagamento de suas dívidas, cresceu o número de endividados no Brasil. Mas a situação de endividamento fica ainda mais grave quando pensamos em outro fator: o da falta de conhecimentos do brasileiro médio sobre o mundo das finanças.

Pois, é claro, não entender bem como funciona a organização e o planejamento de suas finanças pessoais é algo que pode ser um facilitador do endividamento no Brasil. Assim, pessoas solicitam empréstimos e assinam contratos de financiamento sem ter um bom planejamento financeiro ou uma noção de metas e objetivos a alcançar com o dinheiro.

Mas quais os motivos que ligam o panorama de envidados no Brasil e a falta de educação financeira em nosso país? Então, vamos analisar de maneira mais aprofundada como é a situação relativa ao conhecimento sobre o mundo das finanças entre os brasileiros.

Educação Financeira: por que não é disseminada no Brasil?

Sabemos que no Brasil a educação financeira ainda é vista como algo complicado e que não é acessível a todos os brasileiros. E isso realmente era uma realidade até pouco tempo atrás, já que o acesso a esse tipo de conhecimento era realmente mais restrito.

Porém, apesar de ainda não ser uma realidade concreta diretamente nas escolas públicas do Brasil, a educação financeira está se tornando um assunto muito relevante e discutido no país. Assim, entender melhor como funciona o mundo das finanças tornou-se um tópico que está invadindo a internet e se tornando mais popular.

Então, é justamente através da internet que as pessoas passam a ter mais acesso à educação financeira e procuram entender melhor o que ela é. Pois, seja pelas redes sociais, blogs especializados ou cursos online, a educação financeira parece estar alcançando um status de conhecimento essencial.

Sabemos que muitas pessoas relacionam educação financeira apenas com a possibilidade de acumular riqueza, fazer investimentos, etc. Mas não é apenas isso! Claro que tudo está interligado, mas entender de finanças vai ajudar principalmente a organizar a forma como você se relaciona com o dinheiro no seu dia-a-dia.

Assim, a educação financeira chegou até as pessoas preocupadas com sua situação de endividamento, ou mesmo aquelas que ainda não se tornaram endividadas e querem evitar essa situação. Pois já foi o tempo em que entender de finanças parecia algo complexo e que só seria útil para investidores e pessoas com dinheiro. Muito pelo contrário!

Disseminação da educação financeira

Já que entender de educação financeira é o que irá direcionar melhor as pessoas no Brasil sobre como organizar seu dinheiro, a forma como gastam, economizam, investem, etc. Ou seja, com uma boa noção sobre finanças se torna mais difícil que os brasileiros entrem em contratos desvantajosos de empréstimo, caiam em golpes ou percam o controle de seu orçamento doméstico a ponto de se tornarem inadimplentes.

Assim, há o surgimento de informações sobre educação financeira nas plataformas das próprias instituições financeiras, além de cursos gratuitos e contas nas redes sociais que explicam finanças de maneira leve e simples. Então, tudo isso modifica a forma como as pessoas gastam seu dinheiro e gerenciam suas dívidas.

Em suma, quanto maior o nível de educação financeira de um país, menor será o nível de endividamento de seus habitantes. Ou seja, com o estudo sobre as finanças se tornando cada vez menos um tabu, o panorama de endividados no Brasil também se altera.

Mas afinal, qual é o perfil médio do brasileiro endividado? Bem, como pudemos ver o endividado no Brasil sofre influência direta dos níveis de inflação, desemprego e inadimplência. Então, vamos entender a seguir de maneira mais profunda como são as pessoas que acabam endividadas no Brasil.

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Perfil do brasileiro endividado

Você sabia que ter dificuldades em organizar bem um orçamento doméstico e o gerenciamento do dinheiro ainda é a realidade de muitos brasileiros? Pois a maioria das pessoas em nosso país ainda vive gastando quase tudo o que ganha, e poucos são os que lembram de criar uma reserva financeira de emergência.

Dessa forma, nasce o panorama de endividados brasileiros, já que o descontrole das finanças pessoais está entre as principais causas das dívidas no Brasil. Além disso, o perfil do brasileiro endividado é basicamente pensar no curto prazo, mas nunca em como será sua situação financeira no longo prazo.

Assim, o Brasil soma a falta de educação financeira com o cenário econômico desfavorável por conta da pandemia desde 2020, e o resultado são milhões de inadimplentes e de endividados. Mas quem é o brasileiro médio endividado?

Diferente do que se possa imaginar, não é entre as pessoas com renda mais baixa que se encontra o perfil do brasileiro endividado. Pois é entre os tomadores com renda entre 5 mil reais e 10 mil reais que há a maior incidência de endividamento.

Assim, segundo relatório governamental da série Cidadania Financeira de dezembro de 2019, cerca de 54% dos tomadores de crédito estão na faixa de renda média, entre 2 mil e 10 mil reais. Ademais, a propensão ao endividamento de risco é muito menor entre as pessoas de baixa renda, o que contraria o pensamento popular.

Características gerais

Ou seja, o panorama de endividamento de risco aponta que o perfil dos endividados brasileiros é de classe média. Mas para que entenda ainda melhor quais as principais características do perfil médio dos endividados no Brasil, confira a lista a seguir:

  • Quanto à faixa etária, quanto maior a idade maior é o risco de endividamento. 
  • Acima de 65 anos, cerca de 7,9% das pessoas no Brasil está endividado;
  • A incidência de endividamento é um pouco maior na região Norte do país, com cerca de 6,1% contra 5,4% no restante do Brasil;
  • Na região Norte, o panorama de endividados é pior no Amazonas (7,7%), seguido do Amapá (7,5%);
  • No Sul, a única região acima da média nacional de endividamento é o Rio Grande do Sul, com 6,8%;
  • A maioria dos endividados se encontram na faixa de renda média, entre 2 mil e 10 mil reais;
  • O endividamento entre mulheres é levemente superior ao dos homens, com porcentagem de 5,6% contra 5,2%.

Então, basicamente o perfil do brasileiro endividado é o de uma pessoa de renda média – entre 2 mil reais e 10 mil reais -, com idade acima de 54 anos, do gênero feminino e moradora da região Norte do Brasil. 

E isso se justifica pelo fato de pessoas nessa faixa de renda possuírem mais acesso a produtos financeiros e limites de crédito. Mas, ao mesmo tempo, esse perfil não teve fácil acesso a uma boa educação financeira, não tem tanta familiaridade com a internet e em geral não sabe da importância do conhecimento de finanças Ou seja, esse perfil de brasileiro endividado não realiza um bom gerenciamento de sua renda doméstica.

Contexto atual: instabilidade econômica

Além disso, não podemos esquecer que o panorama atual de instabilidade econômica pode levar essas pessoas a precisarem de mais crédito, porém sem o conhecimento para gerenciamento de empréstimos e dívidas. 

Dessa forma, percebemos que o panorama de endividamento no Brasil é um fenômeno complexo, que deve ser visto através de diferentes fatores: economia, política, desemprego, inadimplência, educação financeira, renda, faixa etária, gênero, local de moradia, etc.

Assim, as políticas públicas no Brasil devem ser voltadas especificamente para entender e auxiliar o endividado brasileiro, com uma abordagem preventiva e de tratamento da situação. Mas é claro que o endividamento não é uma situação exclusiva de nosso país, certo? Então vamos agora abordar como se dá o panorama de endividados no restante do mundo. 

Brasil vs Mundo

Nós já entendemos melhor como é o panorama de endividamento no Brasil, assim como os fatores que influenciam nesse contexto. Ademais, entendemos qual é o perfil médio do brasileiro endividado em nosso país.

Mas como o Brasil se compara a outros países do mundo que também estão endividados? Para começar, precisamos ressaltar que, entre os países da América Latina, é o Brasil o que possui a maior dívida fiscal.

Porém não é apenas no Brasil que o cenário econômico não passa por seu melhor momento desde 2020. Pois as expectativas de crescimento em 2020 foram pequenas globalmente, ficando em torno de 2,5%. E essa tendência pode aumentar conforme o ano de 2021 se desenrola e ocorrem atritos a nível comercial e político. 

Assim, em 2020 o Banco Mundial já alertava em janeiro para um risco de dívida global, mesmo com taxas de juros historicamente baixas. Ou seja, o aumento da dívida global foi bastante significativo, e ainda não há sinais de diminuição desse cenário tão já.

Países desenvolvidos

Mas por trás desse contexto global os dois maiores motores para o endividamento são os Estados Unidos e a China. Assim, a China é um país que possui uma dívida internacional que se aproxima de 310% do seu Produto Interno Bruto (PIB), o que coloca o país entre aqueles com maior índice de endividamento entre as economias em emergência (onde se inclui o Brasil).

Então, confira a seguir uma lista com dados de janeiro de 2020 sobre o nível de endividamento dos chamados países desenvolvidos, com ‘mercados maduros”, para comparação com a China:

  • Japão: em relação ao PIB, a dívida é de 226,3% (fiscal), 157% (setor financeiro), 101,9% (não financeiro) e 55,3% (domésticas);
  • Reino Unido: 110,3% do PIB em dívidas fiscais, 178% no setor financeiro, 81,5% no setor não-financeiro e 83,8% de dívidas domésticas;
  • Estados Unidos: em dívidas fiscais o valor é de 101,8% do PIB, com 77,1% em dívidas do setor financeiro e 74,2% no setor não financeiro, além de 74,2% em dívidas domésticas;
  • Zona do Euro: 100,3% do PIB em dívidas fiscais, com 122,6% em dívidas do setor financeiro e 107,9% do não financeiro, além de 57,8% em dívidas domésticas

Países emergentes

Já entre os países considerados emergentes, com “mercados em desenvolvimento”, o Brasil tem o segundo maior endividamento público, perdendo apenas para o Líbano, que tem 155% do PIB em dívidas.

Pois no caso brasileiro os índices chegaram a 88% do PIB em 2019. Porém, o maior crescimento de dívidas considerando o endividamento total entre os países emergentes ficou para Coréia do Sul e o Chile.

Mas, apesar disso, por conta de todo o contexto interno e específico de cada um destes países, eles estão em uma posição segura. O que não pode ser dito sobre o cenário de endividamento do Brasil, por exemplo.

Assim, para que fique mais claro o panorama de endividamento de cada país, observe a lista abaixo:

  • Brasil: possui 87,9% do PIB em dívida fiscal, além de cerca de 40% no setor financeiro e 43% no setor não-financeiro, com 42,9% em dívidas domésticas;
  • Chile: em relação ao PIB do país, as dívidas fiscais estão em cerca de 31%, enquanto no setor financeiro o valor é de 50,2% e não-financeiro de 103,3%, com 47,2% de dívidas domésticas;
  • Argentina: a dívida fiscal está em 85,7%, enquanto que no setor financeiro está em 7%  e 15,6% no setor não-financeiro. Já em relação às dívidas domésticas o valor é 6,2%;
  • Colômbia: o país está com 50,3% do PIB comprometido em dívida fiscal, 5,3% no setor financeiro e 33,6% no não-financeiro. Quanto às dívidas domésticas a porcentagem é de 27%;
  • México: 35,3% do PIB em dívida fiscal, além de 16,6% no setor financeiro e 26,4% no não-financeiro. Além disso, tem 26,4% do PIB em dívidas domésticas.

Ou seja, em termos de panorama de endividamento em relação aos nossos vizinhos da América Latina, o Brasil se encontra em primeiro lugar.

Dívida e Recuperação de crédito no Brasil

Como demonstramos, o panorama de endividamento do Brasil é complexo e leva em consideração um cenário econômico e político internacional. Além da questão atual relativa à pandemia de COVID-10. 

Mas isso também se aplica à questão dos endividados brasileiros, que são influenciados também diretamente por esse macro e micro cenário econômico. Porém, é interessante ressaltar que os endividados no Brasil também estão procurando solucionar seus problemas e recuperar seu crédito. Mas como?

Primeiro, vamos entender como é o pensamento das pessoas no Brasil quando pensam em quitar suas dívidas e conseguir a recuperação de crédito:

  • 43% dos consumidores consideram muito importante ter o nome limpo;
  • ¼ dos consumidores brasileiros pretende pagar primeiro contas com juros mais altos, em seguida quitar contas básicas como internet, luz, água e telefone;
  • 71% irão sempre procurar quitar suas dívidas em aberto;
  • 70% procuram realizar acordo com os credores, conseguindo novas condições para parcelamento do valor da dívida;
  • 84% das pessoas receberam propostas de renegociação da dívida como iniciativa dos próprios credores;
  • A média de desconto após a negociação da dívida é de 22% do valor total, com taxa de sucesso do acordo em 67%;
  • Porém, 58% das pessoas que negociaram suas dívidas continuam atrasando as parcelas após novo acordo.

Já em relação ao perfil das empresas, sabemos que os Cartões de crédito e cartões de lojas estão entre os tipos de contas em aberto que mais causam inadimplência e endividamento no Brasil. Além disso, cerca de 84% das empresas brasileiras costumam inserir o nome dos consumidores inadimplentes em cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

Mas para que entenda melhor, o panorama dos produtos e serviços financeiros que mais causam endividamento no Brasil se encontra da seguinte forma:

  • Cartão de crédito (63%);
  • Cartão de loja (53%);
  • Empréstimos (29%);
  • Boletos bancários (29%);

Assim, o perfil da dívida do brasileiro chega a comprometer 768% da renda familiar mensal de 2.822 reais entre a média dos consumidores inadimplentes no nosso país. Ou seja, a dívida média final das pessoas chega ao valor de 21.676 reais.

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Por que os brasileiros se endividam tanto?

Mas qual é o motivo de as pessoas no Brasil chegarem a níveis tão altos de endividamento? Bem, cerca de 48% dos consumidores inadimplentes no país afirmam que foi a falta de planejamento de finanças pessoais que facilitou essa situação.

Ou seja, é a falta de uma boa base de educação financeira que leva a um descontrole no orçamento pessoal e a tomada de decisões de risco com contratação de crédito. Mas também existem os fatores do desemprego, a queda na renda familiar, atrasos nos salários e excesso de gastos mensais.

Então, como sair dessa situação de endividamento e recuperar o crédito no mercado? Em suma, o você pode começar com as seguintes atitudes básicas:

  • Negociação com os credores;
  • corte de custos;
  • recebimento de dívidas de terceiros;
  • geração de renda extra.

Mas isso é um panorama bastante geral. Então, confira a seguir mais algumas dicas de como sair do endividamento!

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Como sair das dívidas?

Após toda a explicação sobre o panorama de dívidas do Brasil e do brasileiro, é hora de entender como colocar em prática atitudes para quitar suas dívidas o quanto antes e sair do vermelho.

Para quem quer dicas para quitar as dívidas em 2021, é muito importante começar pensando na necessidade de se possuir um nome limpo. Pois quem está negativado encontra algumas dificuldades e obstáculos para solicitar crédito e usufruir de produtos financeiros, como os cartões de crédito com limite pré-aprovado.

Então, para esse primeiro momento de reflexão antes da ação, é preciso entender os motivos que te levaram a estar com dívidas que não consegue quitar. Após isso, é preciso pensar em todas as suas dívidas e identificá-las uma a uma.

Ou seja, é hora de colocar em prática um bom planejamento das suas finanças pessoais. Além disso, que tal conferir se você possui dívidas antigas que nem se lembrava? Pois elas podem ser uma das principais razões para você possuir restrições em seu CPF, e é preciso regularizar essa situação o quanto antes.

Como saber se você possui dívidas em aberto

Assim, existem 3 maneiras de saber se existem dívidas antigas em aberto:

  • Através da consulta de CPF na plataforma do Serasa;
  • Também há a consulta aos dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) através da plataforma Boa Vista;
  • Finalmente, você pode consultar a base de dados da SPC Brasil através do seu CPF, porém este serviço requer pagamento de uma taxa de 9,90 reais.

Mas você pode estar se perguntando: a dívida caduca? Pois muita gente se esquece das dívidas antigas na hora de realizar um planejamento financeiro para limpar o nome, pensando que elas caducam.

Porém não é bem assim. A princípio, dívidas com mais de 5 anos irão caducar e você terá seu nome retirado dos órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa. Mas a dívida vai continuar em aberto com os credores, o que pode dificultar e até impossibilitar que você adquira produtos financeiros e serviços novamente com eles.

Ademais, se a sua dívida de mais de 5 anos for com uma instituição financeira, seu nome continuará registrado como devedor no Serviço de informações de Crédito do Banco Central. Assim, poderá ter limitação de concessão de crédito no decorrer dos anos.

Planejamento financeiro: a solução para o endividamento?

Em suma, realize um planejamento financeiro levando em consideração todas as suas dívidas em aberto, mesmo as mais antigas que já podem estar “caducas”. Após isso, é muito importante organizar qual dívida negociar primeiro, sem esperar que os credores precisem entrar em contato para solicitar negociação.

Nesse caso, o ponto chave são os juros que são cobrados sobre a dívida. Ou seja, comece por aquelas dívidas em aberto que possuem as maiores taxas de juros. Em seguida, reflita sobre a possibilidade de quitar o valor total ou fazer a portabilidade de crédito e conseguir melhores condições de pagamento.

Assim, você pode realizar várias simulações em plataformas online, como o Serasa eCred, e negociar online a sua dívida com novos credores. Além disso, existem momentos como o Feirão Limpa Nome da Serasa que procuram facilitar a negociação e a portabilidade de dívidas.

Ademais, busque sempre por formas de economizar na hora de quitar dívidas. Pois equilibrar seu orçamento doméstico e suas finanças pessoais é também muito importante para dar esse passo de sair de vez do endividamento. 

Assim, é preciso uma mudança de hábitos e mais interesse por educação financeira. Então, que tal iniciar seu controle financeiro? Portanto, pense em todos os seus gastos recorrentes, dívidas em aberto, dívidas quitadas, gastos supérfluos e essenciais, etc. Além disso, crie suas próprias metas financeiras e desenvolva a disciplina.

Dessa forma, você vai conseguir deixar de fazer parte do panorama de endividados no Brasil, e vai alcançar uma boa gestão financeira com novas oportunidades! 

Você conhece o seu perfil financeiro

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Sobre o autor  /  Aline Saes

Mestre em História Social pela USP. É escritora autônoma para variados assuntos. Sempre apaixonada pela escrita, tem como missão levar informação para as pessoas de forma simples e atrativa.

Revisado por  /  Junior Aguiar

Editor(a) sênior

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