Educação Financeira
Psicologia financeira: como ela afeta sua forma de lidar com o dinheiro
Sabia que a psicologia financeira pode afetar no seu bolso? Então saiba como usá-la de forma positiva para melhorar suas finanças.
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Psicologia financeira
A psicologia financeira não é um conceito muito conhecido ainda. A maioria das pessoas sequer já ouviu falar sobre ele. Como consequência, esse grupo pode acabar se perdendo na hora de lidar com seu próprio dinheiro.
Então, é fundamental que esse assunto seja mais disseminado. Assim, é possível discutir sobre todos os pontos importantes que o cercam. Claro, esse é um processo que demanda muita pesquisa.
Sendo assim, nós resolvemos facilitar seu trabalho. Aqui, você vai conhecer o tema com riqueza de detalhes. Veja como a psicologia financeira afeta diretamente o seu bolso.
Psicologia financeira: como você lida com dinheiro?
Você deve conhecer aquela pessoa que gasta sem limite algum. Ela só percebe que passou do ponto quando alguma compra não é autorizada. Agora, muitos apresentam outra característica completamente diferente.
Assim, eles anotam absolutamente tudo o que compram. Isso inclusive os impede de usufruir de alguns prazeres simples. Também existem casos de pessoas que têm muito medo de investimentos em geral.
Portanto, elas têm apenas a poupança. De fato, esse último não possui risco algum. Em contrapartida, seu rendimento é mínimo. Esses 3 exemplos são tipos de perfis financeiros. Você deve se encaixar em pelo menos um deles.
É comum acreditarem que existe um caminho certo quando se fala de planejamento financeiro. Na realidade, isso não se aplica. Claro, não estamos falando de nada ilegal. Fora isso, o “errado” é subjetivo. O que existe é a rota mais adequada para cada indivíduo.
Não tem como definir apenas uma jornada. Afinal, cada pessoa tem sua renda, seus gastos e por aí vai. Por isso, que tomar decisões financeiras é difícil na maioria das vezes. Para tal, é importante que você encontre as respostas dentro de si mesmo.
A forma como você enxerga a vida influencia muito nesse processo. É aí que entra a psicologia financeira. Ela te ajuda a ter uma jornada mais próspera. Isso independe de carros e mansões de luxo. É sobre trabalhar dentro da sua realidade da melhor forma possível.
Assim, seus objetivos que vão ser os fatores determinantes na sua caminhada. Afinal, sem eles, você sempre vai ficar perdido, mesmo acumulando dinheiro.
Desse modo, esse conceito te ajuda a encarar todas essas questões. Tudo de maneira lógica e prática. Por isso que ele é tão importante.
O comportamento financeiro x crenças inconscientes na psicologia financeira
Essa relação está diretamente ligada com a forma com a qual você enfrenta sua realidade financeira. Para ficar melhor de compreender esse tópico, vamos pegar o exemplo da psicanalista Márcia Tolotti.
A família da profissional lidava com dinheiro de uma forma não tão saudável. Dessa forma, ela decidiu que não seguiria o mesmo caminho. Com isso, ela evitou dívidas, aprendeu a se planejar e se livrou dos chamados “gatilhos de consumo”.
Seu sucesso foi tão significativo, que hoje ela auxilia outras pessoas a lidarem com suas vidas financeiras. Então, Márcia possui diversos livros onde ensina a manusear as contas e mudar hábitos emocionais.
Assim, ela chega à conclusão de que o comportamento financeiro é um reflexo das crenças inconscientes. Uma de suas maiores afirmações é que existem 2 grandes motivos para alguém não ter dinheiro.
Desse modo, a primeira é que essa pessoa de fato ganha pouco. Afinal, um salário mínimo hoje para sustentar uma família está longe de ser o bastante. Já a segunda razão é que o indivíduo se encontra preso em um “ciclo de autossabotagem “.
Qual seu perfil na psicologia financeira?
Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para lidar bem com seu dinheiro. Por isso que a psicologia financeira bate tanto nessa tecla. Voltando ao termo auto sabotagem, você precisa entender em que momento isso acontece na sua vida.
Só assim é possível evitar a tomada de decisões ruins. Enquanto isso não acontecer, dificilmente será possível mudar de comportamento. Então, para te ajudar nesse processo de identificação, acompanhe os 4 principais perfis financeiros.
Como organizar suas finanças passo a passo
Organizar suas finanças pode até parecer uma tarefa simples, no entanto, é um afazer muito importante, já que a falta de organização deste pode gerar problemas. Veja
1- Crença limitante
Aqui, o indivíduo acredita que ele simplesmente não é merecedor de nada. Assim, não vai ser capaz de manter sua vida financeira saudável e equilibrada. Como consequência, a pessoa só vai tomar decisões que sigam essa mesma lógica de raciocínio.
Dessa forma, fica-se em um ciclo onde ela nunca terá dinheiro. É um dos perfis mais populares e também, um dos mais prejudiciais. A crença limitante também está diretamente relacionada com a autoestima.
Percebe como se conhecer é importante para começar a trabalhar esses pontos de ancoragem? Esse tipo de certeza impede que você sequer tente organizar suas finanças. É a famosa frase “tentar para que se não vou conseguir?”.
2- Escravo das dívidas
Esse perfil então se trata das pessoas que apesar de não estarem endividadas, não tem nenhum dinheiro no fim do mês. Então elas adquirem novos débitos constantemente.
Com isso, correm o risco de ficarem inadimplentes. Sendo assim, qualquer imprevisto pode deixar esse grupo em situações bem complicadas. Por isso, ainda que não estejam no vermelho, nunca conseguem dar um passo à frente.
Aqui, você se torna capaz de pagar sua dívida. No entanto, não possui motivação para trocar essa última por algo mais interessante. Um investimento seria uma boa alternativa.
Além disso, o escravo das dívidas dificilmente compra algo à vista. O parcelamento sempre parece a melhor opção. Assim, fica mais complicado se livrar dessa situação.
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3- Endividado ativo
O perfil tem uma característica muito interessante. Pessoas chamadas endividadas ativas, estão constantemente no vermelho. Em um ano, elas conseguem entrar e sair desse status várias vezes.
Desse modo, existem diversos gatilhos que despertam esse tipo de comportamento. O endividamento emocional costuma ser o principal deles. Esse último é uma consequência dos sentimentos de culpa e insegurança.
Repare que todos eles estão diretamente ligados com alguém que possui uma baixa autoestima. Então, para deixar isso de lado, é necessária uma mudança tanto mental quanto emocional.
Caso contrário, a situação do indivíduo permanecerá a mesma, sem qualquer perspectiva de melhora. Sendo assim, a psicologia financeira estimula a prática de terapia.
4- Vitimado financeiro
Esse último é considerado o pior modelo mental. O vitimado financeiro é aquela pessoa que está inadimplente e possui diversos débitos. Inclusive, muitas dessas dívidas são praticamente impossíveis de serem quitadas.
Além disso, ela acredita que a relação complicada com dinheiro é sempre culpa de alguém. Com isso, é incapaz de se responsabilizar por seus atos. Então, vive entrando em situações complicadas. Todas elas por escolha própria.
Assim, essas pessoas sempre tem uma resposta para justificar seu status. Quando se sentem expostos, vivem destilando essas desculpas como forma de se proteger e de se reafirmar.
O tratamento psicológico é a melhor recomendação para quem apresenta esse tipo de perfil. No entanto, na maioria das vezes, nem isso é capaz de efetuar uma mudança de fato. Claro, nada é impossível.
Você não consegue sua autonomia financeira sem antes praticar o autoconhecimento. É assim que a sua relação com o dinheiro poderá ser entendida e analisada. Lembre-se que gastar demais não é interessante, bem como economizar excessivamente.
Os dois lados te impedem de ter uma vida prazerosa e tranquila. Tudo isso está relacionado com o tema desse artigo. Entender os pormenores da psicologia financeira nem sempre é tão simples.
No entanto, existem 3 etapas que vão deixar tudo mais didático. Confira cada um deles com riqueza de detalhes nos próximos tópicos.
Etapa 1: entendendo como você se comporta
Educação financeira está ligada a gestão e cuidado. Por isso é importante ficar ciente de todas as suas necessidades e suas carências. Assim, você consegue respostas sobre o motivo de não se cuidar tanto nesse aspecto.
Então, imagine a seguinte situação. Você tem se sentido bem inseguro ultimamente. Assim, tentando se livrar disso, acabou gastando mais do que deveria.
Isso porque acreditava que compras iriam melhorar sua autoestima. Desse modo, perceba que nesse caso, você está vivenciando um momento de fragilidade. É como se houvesse a necessidade de preencher um vazio.
No entanto, essa é uma tentativa frustrada. Afinal, essa lacuna está ligada aos seus sentimentos. Sendo assim, é interessante tentar identificar se isso já aconteceu com você.
Em seguida, busque formas de evitar que haja uma espécie de repetição. Isso é fundamental principalmente se perceber que está adquirindo dívidas maiores. Sua situação pode piorar rapidamente, virando uma grande bola de neve.
Tenha em mente que um problema pontual nem sempre permanece nessa categoria. Então, muitas vezes, ele passa a incluir um cenário de falta de gestão crônica.
Etapa 2: dinheiro não se limita apenas a fazer contas
Ter controle de quanto você tem não é tão complicado. Para isso, é necessário fazer algumas contas como adição e subtração. Ser mais rigoroso nesse quesito não é um problema.
Além disso, o seu dinheiro inclui outros aspectos relevantes. São eles que merecem ser melhor discutidos dentro da psicologia financeira. Dessa forma, a renda te passa um certo poder de compra.
Claro, isso vai de acordo com o status social de cada indivíduo. Em alguns casos esse poder é maior do que em outros. No entanto, a conclusão é a mesma. Os aspectos emocionais do dinheiro são muito mais potentes.
Isso porque ele consegue tanto afastar quanto aproximar pessoas de você. Também, o dinheiro tem a ver com organização. Afinal, ter uma vida financeira saudável exige que você tenha um ótimo controle de todos os seus gastos.
Ainda, seus recursos têm relação com o seu foco pessoal. Imagine que você quer comprar algo de grande valor, como um carro novo. Então, para isso, é necessário muito planejamento e estratégia.
Isso além de ter noção que alguns prazeres imediatos precisam ser cortados. Quando se tem total consciência disso, é que você se torna capaz de adquirir uma segurança própria.
Desse modo, você sabe o que precisa fazer e consegue seguir um plano traçado. Em resumo, são muitos sentimentos que permeiam esse assunto.
O mais interessante é que todos eles estão ligados ao seu comportamento. Por isso que a parte do cálculo é sempre a mais fácil de lidar, por incrível que pareça.
Etapa 3: seu comportamento vs resultados na sua conta
Até aqui, você já deve ter notado que o seu psicológico é fundamental para conquistar sua autonomia financeira. Por isso que o autoconhecimento precisa ser uma ferramenta bem utilizada por quem busca esse tipo de posição.
Imagine ser capaz de descobrir tudo o que pode te endividar. Assim, pessoas que se encontram em uma situação como essas precisam trabalhar muito algumas questões.
Acredite, uma planilha de gastos não será nem de longe o bastante. É necessário ir além do pensamento “o que se gasta vs o que se ganha”. Dessa forma, o principal de tudo pode ser definido em uma palavra-chave: equilíbrio.
Você deve cuidar da sua saúde mental. Ao mesmo tempo, é importante colocar na ponta do lápis a divisão da sua renda. Uma estratégia precisa da outra para funcionar, sendo que separadas não vão te ajudar de maneira eficiente.
Então, você já deve ter ouvido que emoção e razão precisam andar juntos. Por mais que pareça clichê, é exatamente esse o ponto. Assim, é possível fazer a seguinte divisão:
- Razão: cálculos e planilhas;
- Emoção: autoconhecimento.
É isso que a psicologia financeira trabalha. Com ela, você adquire elementos que vão te auxiliar a manter esse equilíbrio. Não pense que é uma tarefa simples. No entanto, acredite, o resultado nunca decepciona.
Conclusão
Até aqui, você já está praticamente expert no assunto. Então, já notou os benefícios que o tema desse post pode trazer para sua vida. Agora, é necessário trabalhar duro para implementar novos hábitos. Acompanhe algumas dicas abaixo.
- Invista pesado em autoconhecimento para identificar quais são seus impulsos;
- Faça uso de uma boa planilha de controle de gastos para entender como seu dinheiro é dividido;
- Caso tenha algum débito pendente, busque negociá-lo com o credor;
- Procure poupar todo mês. Não importa a quantidade;
- Crie estratégias para possuir uma reserva de emergência.
Por fim, isso é tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Não deixe de aplicar a psicologia financeira na sua vida. Com o tempo, irá notar que ela deixa tudo mais leve e simples de resolver.
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Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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