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As marcas que não sobreviveram aos anos 2000: conheça as 15 empresas que fizeram parte do nosso passado não tão distante
Quer conhecer algumas marcas que não sobreviveram aos anos 2000, mas que fizeram presença (e forte!) no nosso passado? Então leia o nosso texto e descubra quem são elas!
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Quer conhecer algumas marcas que não sobreviveram aos anos 2000, mas que fizeram presença (e forte!) no nosso passado? Então leia o nosso texto e descubra quem são elas!
Com o advento da tecnologia, muitas empresas faliram. Com isto, temos uma lista de grandes marcas que não sobreviveram aos anos 2000 e que ninguém jamais apostaria que o fim delas se dariam deste jeito.
Dentre elas, quem não se lembra da Kodak, a maior empresa de fotografia que o planeta já viu? E a Nokia, que revolucionou o mercado de celulares? Pois é! Ambas faliram, mas elas são só um pequeno exemplo do que aconteceu com diversas empresas que não souberam acompanhar a evolução tecnológica.
Se você tem a curiosidade de saber quais são as marcas que não sobreviveram aos anos 2000, então você está no lugar certo! Conheça agora 15 empresas que decretaram a sua falência e fique de cara com a história delas!
15. Kodak
Para começar o nosso texto sobre as marcas que não sobreviveram aos anos 2000, não poderíamos deixar de citar aquela que já está na nossa introdução: a Kodak. De fato, não houve até hoje nenhuma marca tão representativa quanto ela no mercado fotográfico.
Para se ter ideia do seu enorme poder no mercado, no final da década de 70, a Kodak tinha 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras nos Estados Unidos, o principal mercado do mundo. Seu lucro era de bilhões na época e empregava mais de 100.000 funcionários.
No entanto, a empresa não conseguiu acompanhar a evolução das câmeras digitais, mas principalmente dos celulares que, aos poucos, foram tomando conta de boa parcela do mercado. Com isto, a Kodak viu seu lucro reduzir a zero e entrou com um pedido de falência em 2012. Infelizmente, a empresa praticamente morreu por falta de inovação.
14. Nokia
Assim como a Kodak, outra grande marca que morreu por falta de inovação foi a Nokia. A empresa, que revolucionou o mercado de celulares (afinal, quem não se lembra do Nokia azul com o jogo da cobrinha? Um clássico dos anos 2000!) faliu por não acompanhar as evoluções tecnológicas do seu ramo.
Embora ela não esteja mais competitiva a anos, principalmente depois do advento dos smartphones, faz apenas cinco anos que a Nokia entrou com pedido de falência. A empresa finlandesa chegou a um acordo para vender a divisão de mapas HERE para um consórcio formado por Audi, BMW e Daimler.
A venda saiu pelo valor de 2,8 bilhões de euros, o que hoje representa quase 18 bilhões de reais. Era o passo que faltava para a empresa sumir dos radares do consumidor final e passar a focar no segmento corporativo.
13. Xerox
Que a marca Xerox fez o seu nome, isto ninguém pode negar. Afinal, ela faz parte da lista de marcas como Cotonete e Gillette que viraram sinônimos de produtos graças à inovação que trouxe ao seu mercado.
A marca, que já foi líder em tecnologia para documentos e serviços e há quase 110 anos deu outro nome para a fotocópia, praticamente faliu. Quando falamos em “praticamente”, é porque a empresa ainda não decretou falência, mas hoje o seu valor é muito menor do que duas décadas atrás.
Um dado curioso sobre a empresa é que ela teve sua inovação “roubada” pelo Steve Jobs, que se inspirou na tecnologia da Xerox. Na década de 1970, o centro de pesquisas da empresa em Palo Alto inventou a interface gráfica moderna, os ícones e o revolucionário mouse. Alguns anos mais tarde, o sistema é apresentado a Steve Jobs, que fez os engenheiros da Apple melhorarem o conceito e projetaram um modelo duas vezes em conta. E aí, o que acha disto, hein?
12. Blockbuster
Quem viveu até os anos 2010, deve ter grandes memórias de ir até uma “locadora” para alugar alguns filmes. Este costume, que acabou com o surgimento de streamings, como a Netflix, levou junto consigo à óbito uma das gigantes do mercado de videolocadoras: a Blockbuster.
A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela fiel. Mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal. Isto porque não se sentiu ameaçada com o surgimento dos streamings e continuou fortemente na sua política de locação, em que cobrava taxas absurdas para locar e nos atrasos da entrega dos filmes.
Como falamos no nosso texto sobre as tecnologias que os menores de 20 anos não conhece, o videocassete, assim como o DVD, tornou-se obsoleto. Logo, a Blockbuster também e ela acabou morrendo aos poucos até sobrar apenas uma última loja, que acabou de entrar no Airbnb. Sabe o que é mais irônico de tudo isto? A companhia teve a oportunidade de comprar a Netflix em 2000 e não comprou!
11. Yahoo!
Quem esteve na internet nos anos 2000, provavelmente deve ter tido um email do Yahoo! para chamar de seu. Isto porque, em 2005, a empresa era o maior portal de internet do mundo e chegou a valer US$ 125 bilhões. Valor impressionante, não?
No entanto, pouco mais de 10 anos depois, o Yahoo! foi vendido por US$ 4,8 bilhões – um preço modestíssimo se comparado com o seu auge – para a Verizon. E o deu errado? O posicionamento da companhia e a falta de inovação.
Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia. Deixaram de adquirir o Google por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo era só uma startup. Ou seja, só bola fora!
10. Blackberry
Assim como muitos já tiveram o email do Yahoo!, também muitos entraram na onda do Blackberry, cujo auge foi em torno de 2007. Ele era, de fato, o celular dos empresários, empreendedores e de todos que estavam atentos às novidades do mercado.
Todavia, o que era para ser um caso de sucesso foi, na verdade, de insucesso. A empresa, que chegou a ter mais de 50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, faliu recentemente frente à concorrência do Iphone, com o qual não conseguiu competir.
Enquanto o primeiro iPhone era lançado em 2007, a Blackberry, no seu auge, ignorou as tecnologias que a Apple estava trazendo, como o touch-screen, e julgou que a empresa nunca conseguiria lidar com a segurança a nível de e-mail empresarial. Lego engano!
A Apple dominou o mercado de consumidores pessoas-físicas e promoveu o “Bring Your Own Device”, isto é, o “traga seu próprio aparelho” dentro das empresas. Com isso, o mercado foi redefinido e a Blackberry perdeu quase todo seu marketshare. O final da história a gente já sabe: a empresa faliu, tornando-se mais uma das marcas que não sobreviveram aos anos 2000.
09. MySpace
Dentre os novos comportamentos promovidos pela internet, uma delas é o uso das redes sociais. Embora hoje quem domine o mercado seja o Facebook e o Instagram, é preciso dar os créditos a quem começou tudo isso: o MySpace.
Considerada a primeira grande rede social dos Estados Unidos, o MySpace teve o mesmo destino do Orkut, muito conhecido por nós brasileiros. A rede social ganhou o mercado baseada na ideia de que as pessoas queriam se conectar com outras ao redor do mundo, dividir fotos e outras mídias. Ou seja, promessa de toda empresa do ramo.
Contudo, o MySpace estagnou, não inovou e acabou perdendo o seu espaço facilmente para o Facebook, que criou inúmeras funcionalidades novas. Diante da concorrência, o MySpace faliu e foi vendido para um grupo gigante, mas mesmo assim sumiu.
08. Orkut
Já que falamos do Myspace, que tal relembrarmos do Orkut, a rede social que foi dominada pelos brasileiros? Para quem não sabe, ele era filiado ao Google e foi criado em 2004, sendo que seu nome é inspirado no projetista chefe, Orkut Büyükkökten.
O Orkut, que viveu o seu auge até meados dos anos 2010, acabou falindo em decorrência do surgimento do Facebook por não conseguir acompanhar as evoluções que ele trazia. Além da grande perda de usuários, a rede social também enfrentou diversos problemas com questões de segurança.
Com este cenário, o seu fim era certo. Então, o Google anunciou a extinção do Orkut com data marcada para 30 de setembro de 2014, dez anos após a sua criação. As informações armazenadas pelos usuários nas comunidades ficaram disponíveis para download até 30 de setembro de 2016, mas atualmente já não não é mais possível visualizar os tópicos arquivados.
07. Atari
Não tem como! A receita de sucesso para qualquer empresa do ramo tecnológico falir é produzir produtos com qualidade questionável e não se inovar. E foi justamente isto que a Atari fez, pois acreditou que era suficiente criar um mercado gigante de videogames praticamente sozinha para se manter no mercado.
A companhia superaqueceu o mercado de videogames no início da década de 1980 e chegou a ter que enterrar milhares de fitas não vendidas e assumir o prejuízo. Quando o mercado se recuperou, outras empresas mais inovadoras haviam tomado a liderança, como a Nintendo.
A companhia, que ficou famosa pelo game “Pong” e pelo videogame Atari 2600, populares nas décadas de 1970 e 1980, encerrou de vez as suas atividades em 1 de julho de 1984. Ela, por sua vez, dividiu-se em duas empresas, a Atari Games e a Atari Corporation Games, que tentaram se recuperar diversas vezes, mas também faliram na mesma constância.
06. Toshiba
Com certeza, saber que a Toshiba é uma das marcas que não sobreviveram aos anos 2000 é ter conhecimento sobre o fim de uma era. Afinal, assim como a grande maioria das empresas que citamos aqui e fizeram parte do nosso passado, os computador da Toshiba também estão nessa.
Poderia até ser pegadinha do dia 01 de abril, mas foi bem nesta data do ano passado que a Toshiba anunciou que mudaria de nome, passando a ser chamado de Dynabook. Ao fazer este anúncio, Takayuki Tono, vice-presidente da Dynabook na América do Norte, salientou que, mesmo que a empresa mude de nome, ela será sempre a mesma que lançou o primeiro notebook do mundo em 1985.
E assim, com a Toshiba, vamos para o nosso top 5 da lista das marcas que não sobreviveram aos anos 2000. Será que você tem algum palpite do que vem por aí? Um spoiler: só há empresa brasileira na jogada!
05. Gradiente
Quem não se lembra da Gradiente, empresa brasileira de eletroeletrônicos? A empresa, que foi fundada em outubro de 1964 no bairro Pinheiros, em São Paulo, cresceu fortemente durante a década de 1970 devido ao cenário político e econômico brasileiro da época.
No entanto, após anos de muito sucesso, a Gradiente enfrentou uma grave crise econômica, com uma dívida estimada em R$ 500 milhões, no inicio de 2007. Devido à crise, a empresa suspendeu temporariamente o atendimento de alguns postos autorizados devido à ausência de peças para reparo e, em 2008, lançou um plano de estruturação extrajudicial.
A solução encontrada para esta restruturação foi o arrendamento de seus ativos para a Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD). Com isto, a Gradiente conseguiu se recuperar, embora nunca volte a ser a empresa original, e voltou a comercializar os seus produtos em julho de 2012, com a nova linha de produtos Meu Primeiro Gradiente (MPG) e um aparelho com rastreador GPS para idoso (SafePhone).
04. Tectoy
Houve um tempo em que a Tectoy foi sinônimo de qualidade no que diz respeito ao mercado de brinquedos e videogames. Seus produtos estavam em praticamente todas as listas de Natal e não havia quem não queria os consoles da SEGA, distribuídos com maestria pela empresa.
No entanto, nem tudo foram flores para a Tectoy e ela é mais uma das grandes marcas que não sobreviveram aos anos 2000. Depois de conquistar 75% do mercado de jogos eletrônicos no Brasil e faturar 115 milhões de dólares em 1994, sua linha de produtos começou a presenciar um desaquecimento nas vendas, motivado principalmente pela falta de inovação em seus produtos.
Além disso, a crise asiática, em 1997, prejudicou taxas de juros e influenciou nos compromissos financeiros da empresa. Estes dois fatores fizeram com que a Tectoy entrasse em concordata em dezembro daquele ano. Apenas em outubro de 2000, com o fim do processo, conseguiu iniciar a retomada gradual de seu faturamento.
03. Intelig
Quem tem mais de 20 anos, deve se recordar como era caro usar o telefone fixo. Primeiro, era preciso comprar a linha, que custava uma boa fortuninha. Depois, cada ligação era cobrada à parte e se tivesse que usar o DDD, então, era um choro a mais no fim do mês com as contas.
Dentre as grandes empresas do auge dos telefones fixos, uma delas foi a Intelig. Fundada nos anos 2000, ela foi uma empresa de telecomunicações brasileira que trouxe, pela primeira vez ao país, a concorrência na área de telefonia de longa distância nacional e internacional. Em 2005, a Intelig ainda lançou a InteligWeb, o provedor de internet grátis.
Ou seja, seu sucesso era garantido, se ela tivesse se reinventado junto com as invenções tecnológicas. Após cinco anos do seu surgimento, a InteligWeb enviou mensagem a todos seus usuários em 24 de agosto de 2010, informando que terminaria a conexão simultânea nos seus provedores. Era, então, o fim de uma gigante do mercado!
02. Nossa Caixa
Bancos que fizeram parte do nosso passado e que hoje não existem mais não faltam… Dentre eles, o banco Real e o Unibanco, sendo que ambos se fundiram com outras instituições financeiras. Mas quem aqui se lembra do Nossa Caixa?
Este, que é mais uma das marcas que não sobreviveram aos anos 2000, foi um banco brasileiro, originário das caixas econômicas paulistas, fundado em 30 de dezembro de 1916. Depois de mais de 90 anos de funcionamento, o Nossa Caixa encerrou-se oficialmente em 30 de novembro de 2009, quando foi incorporado ao Banco do Brasil.
Ao custo de R$ 5,38 bilhõe, a incorporação da Nossa Caixa ao Banco do Brasil levou este a liderar o mercado no estado de São Paulo, onde anteriormente ocupava a quarta colocação. Para quem não sabe, a Nossa Caixa era o último grande banco estadual ainda não privatizado.
01. Esso
Por fim, o nosso último colocado (ou seria o primeiro) da lista das marcas que não sobreviveram aos anos 2000 é o Posto Esso. Em 2011, o bordão “Senhores e senhores, aqui fala o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história, com as últimas notícias…”, o qual fez parte da nossa história, noticiou que chegava ao fim a trajetória da Esso no Brasil.
A decisão de dar fim a uma marca centenária no País foi tomada pela Raízen, resultado da união, em 2010, da filial local da anglo-holandesa Shell com a Cosan. Com isto, os 1000 postos da Esso que ainda restavam no Brasil passaram a usar a bandeira Shell.
Com esta empresa centanária, que não sobreviveu à vida moderna, encerramos o nosso texto sobre as marcas que não sobreviveram aos anos 2000. Esperamos que tenha gostado e se divertido em saber mais sobre elas! Até uma próxima!
Sobre o autor / Priscila de Cassia
Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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