O Fundo de Financiamento Estudantil, ou programa FIES, foi criado pelo governo brasileiro em 1999. Desde então, auxilia diversos estudantes a ingressarem na universidade. Isso porque nem sempre entrar em uma universidade pública é fácil. Principalmente com a desigualdade educacional no Brasil.

Sendo assim, muita gente vê a universidade particular como a única opção. Entretanto, por serem privadas, essas instituições possuem um valor elevado para estudar. Dessa forma, o FIES auxilia os estudantes a pagarem as mensalidades com mais folga. E ainda tendo a chance de pagar assim que conseguirem um emprego após formados.

Por isso, no artigo de hoje vamos te mostrar os detalhes do financiamento estudantil do governo brasileiro, o FIES. Continue a leitura e confira!

Em primeiro lugar, o FIES é o Fundo de Financiamento Estudantil. Nesse sentido, ele foi criado com objetivo de ampliar o acesso da população de baixa renda a universidade. Isso porque o programa FIES oferece mais tempo para pagar a mensalidade das faculdades privadas. Ou seja, funciona como uma espécie de empréstimo. Normalmente, os estudantes podem pagar após a sua formação, quando normalmente já estão empregados. 

Aliás, esse empréstimo pode ser ofertado tanto pelo governo quanto por instituições financeiras. Sendo assim, o financiamento FIES – pelo governo – tem taxas mais baixas. Já o P-FIES, tem taxas um pouco mais altas, por ser das instituições financeiras. Contudo, fique tranquilo, ainda assim as taxas são menores por conterem recursos públicos. Ainda assim, o novo FIES oferece a possibilidade de juros zero, em algumas condições de renda. Ou seja, agora a escala de financiamento e de juros varia de acordo com a renda de cada família.

Nesse sentido, em 2022 serão oferecidas aproximadamente 110 mil vagas para o FIES. Sendo elas divididas entre 60% para o primeiro semestre e 40% para o segundo.

Em suma, os principais benefícios do programa FIES, é ampliar o acesso a graduação. Embora uma graduação não garanta a entrada no mercado de trabalho, realmente dá mais oportunidades. Por isso, a chance de começar a pagar as mensalidades apenas depois da formação, é muito boa. Contudo, vale lembrar que o valor da mensalidade não pode ultrapassar 10% da renda total do grupo familiar.

Além disso, como mencionamos, o novo FIES tem uma escala de juros diferente. Ou seja, o programa analisa a condição social de cada estudante para estipular os juros. Sendo assim, é possível que o aluno consiga taxa zero no financiamento!

Resumidamente, para ter direito ao programa é preciso ter uma renda específica. Aliás, essa renda varia de acordo com o financiamento escolhido. Sendo assim, para o FIES é preciso ter renda familiar de no máximo três salários mínimos. Já para quem optar pelo P-FIES, a renda é de até cinco salários mínimos. Além disso, o FIES é o financiamento direto com o governo, enquanto o P-FIES é a junção do governo com bancos privados.

Além disso, o programa FIES também utiliza o ENEM como forma de seleção. Nesse sentido, existem algumas condições para quem prestou o exame:

Por fim, para se inscrever no FIES é necessário já ter prestado o ENEM.  Por isso, se certifique que em algum ano a partir de 2010, você prestou a prova. Veja ainda se preenche os pré-requisitos, como tirar, no mínimo, 450 nas áreas de conhecimento. Além de atingir, no mínimo, 400 pontos na Redação. 

Com isso, você já pode realizar sua inscrição no programa. Para isso, basta acessar o portal do FIES, preencher seus dados e concluir sua inscrição. Depois, é só escolher o curso pretendido e como realizar o finaciamento. 

Nesse sentido, a aberta das inscrições está prevista para 8 a 11 de março. Já a divulgação de resultados, deve ser realizada no dia 15 de março de 2022. Fique atento as datas e não perca sua inscrição.

Portanto, agora que você já conhece o programa, chegou a hora de entender como se inscrever. Confira nosso artigo abaixo em que te mostramos o passo a passo!