É inegável a afirmação de que há fatos intrigantes sobre o universo. Afinal, como não ter no único lugar cujo ditado “o céu é o limite” não faz sentido – justamente por não existir este limite? Pois é!

Não à toa, diversos estudiosos passam seu tempo tentando desvendar o universo. Questionamentos sobre o buraco negro, a existência ou não de um fim, se há outros universos… Enfim, são muitas perguntas que ainda não têm resposta.

Felizmente, há algumas curiosidades que já foram descobertas e é sobre isto que iremos falar. E aí, está pronto para conhecer os fatos intrigantes sobre o universo? Se sim, então vamos nessa, mas já fique sabendo: você vai se surpreender!

Começaremos o nosso texto não falando sobre como tudo começou, mas como tudo terminará. Sim!

Existem estudos especulando como vai ser o nosso Juízo Final e os cenários mais perigosos e plausíveis sobre o fim do mundo vêm dos próprios cientistas: a teoria do Bóson de Higgs, que foi defendida inclusive pelo grande cientista já falecido Stephen Hawking.

O ”juízo final” começaria com uma bolha cheia de energia Higgs flutuante, que deveria permanecer consistente para o universo permanecer estável. A bolha se espalharia como o vácuo, reprogramando fundamentalmente e, em alguns casos, desintegrando os átomos à medida que avança. Assustador, né?

A má notícia é que alguns cientistas acreditam que isto já começou e a bolha pode estar a caminho das partes escuras do universo em breve. Por outro lado, deverá demorar muito tempo até que chegue por aqui. Ou seja, não estaremos vivos para ver esta tragédia acontecer!

Já pensou que no universo acontece algo como “canibalismo intergalático”? Antes que você se questione o que isto significa, nós iremos te explicar! Mas já saiba: este é, definitivamente, um dos fatos intrigantes sobre o universo.

Quando falamos em canibalismo galáctico, isto significa que há galáxias maiores que estão por aí ”devorando” as outras menores.

Este é o caso justamente da Galáxia de Andrômeda, a “gulosa” do universo e que já devorou ​​uma galáxia irmã da Via Láctea, cerca de dois bilhões de anos atrás.

Um fato que pode te assustar é que isto também pode acontecer com a Via Láctea! Ou seja, se a teoria do fim do mundo que falamos acima não vingar, é provável que o nosso Juízo Final acontecerá quando a Andrômeda engolir a nossa galáxia. Mas calma! Isto está previsto para acontecer só daqui a 4,5 bilhões de anos.

É inegável o fato de que, quando pensamos no universo, não relacionamos a um lugar quente, não é mesmo? A suposição é que, longe do Sol, ele deve ser bastante gelado – e é! Isto porque o calor emitido pelas estrelas e Sol afeta apenas uma pequena parte dele.

Comentários à parte, há algo que você provavelmente não deve saber sobre o gélido universo: segundo alguns cientistas, o lugar mais frio absoluto é a Nebulosa do Bumerangue. E sabe qual é a sua temperatura? Incríveis 236,57ºC NEGATIVO!

Mas o melhor ainda está por vir! Além de ser o lugar mais gelado do universo, a sua forma se assemelha e muito à figura de um fantasma. Quem descobriu isto foram os astrônomos do Observatório Alma, no Chile, que enxergaram este formato da Nebulosa do Bumerangue, a qual está está a 5 mil anos-luz da Terra.

Se você tem labirintite, agora é sua hora de arrumar uma desculpa! Isto porque, dentre os fatos intrigantes sobre o universo, um deles é justamente a respeito de estarmos a mais de 100.000 km/h. Impossível até de imaginar uma velocidade desta, não é?

Na realidade, a velocidade média em que a Terra orbita o Sol é de aproximadamente de 107.000 km/h. Todavia, esta velocidade é variável, uma vez que a órbita terrestre não é perfeitamente esférica, mas sim elíptica. Assim, quando estamos mais perto do Sol, a gravidade torna-se mais intensa, atraindo a Terra com uma força maior.

Não bastasse este fato, o nosso planeta gira em torno de si com velocidade que pode chegar a mais de 1500 km/h. Isso de acordo com a sua posição em relação à linha do Equador: quanto mais próximo dela, maior é a velocidade de rotação.

Quando pensamos nos planetas do sistema solar, logo imaginamos planetas sólidos, como a Terra, não concorda? Com isto, seria possível pisar em todos eles, do mesmo modo que o homem fez na Lua. Pois é, mas saiba que este pensamento está completamente equivocado!

No sistema solar, há quatro planetas gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Eles são formados exclusivamente por um grande amontoado de gases presos por uma grande interação gravitacional e, por isso, é impossível pisar neles como acontece nos demais planetas, que são rochosos.

Um dado interessante é que Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os maiores planetas do Sistema Solar e também os que apresentam as maiores massas, mesmo sendo formados exclusivamente por gases. No caso de Júpiter, por exemplo, sua massa é 2,5 vezes maior que a de todos os planetas do Sistema Solar juntos e 317 vezes a massa da Terra.

Não há quem não se impressione com a Via Láctea, principalmente quando o céu está limpo e com boa visibilidade, sendo possível observar toda a sua exuberante beleza. Embora seja possível vê-la a olho nu, a verdade é que o seu tamanho é muito maior do que imaginamos.

A Via Láctea é enorme! Ela tem cem mil anos-luz de diâmetro, ou seja, se tentássemos atravessá-la na velocidade da luz, levaríamos cem mil anos para percorrer toda a nossa galáxia.

Todavia, sem tirar o mérito da Via Látea, há uma galáxia ainda maior, a LQG com quatro bilhões de anos-luz de diâmetro! Trata-se de uma estrutura formada por setenta e quatro quasares e ela quebra as regras da astrofísica, pois o tamanho máximo de qualquer estrutura cósmica deveria ser de “apenas” 1,2 bilhões de anos-luz.

Assim como a Via Láctea, outro satélite que encanta a todos é a Lua. Mas há algo sobre ela que poucos sabem: a mesma já foi parte do planeta Terra. Sim, isto mesmo que você leu!

A teoria mais aceita sobre a origem da Lua é justamente esta, de que ela fez parte do nosso planeta. Quando a Terra ainda era jovem, um objeto com pelo menos o tamanho de Marte colidiu com ela. Com isso, um pedaço do planeta se desprendeu, mas não se afastou por completo. E que pedaço é este hoje? Pois é, a Lua!

Se nós lhe falássemos que o planeta Terra não é o lugar onde mais tem água, você acreditaria? Provavelmente não, mas é uma verdade. A 12 bilhões de anos-luz de distância, está o maior reservatório do universo – bem no centro de um quasar.

Este reservatório tem 140 trilhões de vezes a quantidade de água nos oceanos de nosso planeta. Número impressionante, não? Porém, por estar perto de um buraco negro colossal, a água se manifesta na forma de uma enorme nuvem com centenas de anos-luz de diâmetro.

Quando pensamos em vulcões, é inevitável conectá-los com o planeta Terra. No entanto, estas formações geológicas não são única e exclusivamente nossa. Marte, por exemplo, pode ser um dos menores planetas do nosso Sistema Solar, mas possui um vulcão de impressionantes 21km de altura.

Chamado Monte Olimpo, o maior vulcão do universo por muito pouco não é também a maior montanha do Sistema Solar. Esse recorde é de 22km e pertence à montanha central da cratera Rheasilvia, no asteróide Vesta. De qualquer modo, este é um dos fatos intrigantes sobre o universo que quase ninguém conhece!

Dentre os fatos intrigantes sobre o universo, você já pensou na possibilidade de relacionar parte dele com cheiros e sabores? Não, né? Mas saiba que isto é possível em um lugar específico: a nuvem de poeira chamada Sagittarius B2, que está localizada no centro da Via Láctea.

A Sagittarius B2 é composta de bilhões de litros de álcool que flutuam por lá, além de moléculas de metanoato de etila. Considerando esses componentes, é possível que, se visitássemos a região, sentiríamos cheiro de rum e gosto de framboesa. Interessante, não é mesmo?

Se nós te perguntássemos qual é a estrela mais antiga da Via Láctea, você saberia nos responder? Se não, nós te contamos qual é: a gigante vermelha HE 1523-0901. Ela está a aproximadamente 7500 anos-luz da Terra e estima-se que tem 13,2 bilhões de anos.

Se levarmos em consideração o universo como um todo, há outras mais idosas, como a Matusalém (ou HD 140283), que tem idade estimada em 14,5 bilhões de anos. Há, todavia, uma curiosa observação: esta idade contradiz a do próprio universo, cuja estimativa é de 14 bilhões de anos. E aí, qual seria a resposta para esta divergência, hein? Até hoje, nenhum cientista soube responder!

Você sabia que no universo há uma matéria escura a qual ninguém consegue explicar? Pior: ninguém sabe do que ela é formada, assim como ninguém consegue vê-la, pois não pode ser vista por nenhum equipamento humano. Sabe-se apenas de sua existência e só!

E como sabem que a matéria escura existe? Graças à sua interação com a matéria visível. Estima-se que os átomos – que formam tudo o que conhecemos, como estrelas, planetas, etc – constituem apenas 4,6% do universo. De todo o resto, 72% da densidade é formada pela igualmente misteriosa energia escura e 23% de matéria escura.

Com certeza, este é um daqueles fatos intrigantes sobre o universo que você jamais chutaria algo a respeito: o universo pode ser plano. Pois é! E olha que isto não é história contada pelos terraplanistas, hein?

A forma do universo é influenciada pela luta entre a força da gravidade e sua taxa de expansão. Se a densidade do universo exceder um certo valor crítico, então o universo seria “fechado”, como a superfície de uma esfera. Do contrário, isto é, se a densidade do universo for menor que o valor de densidade crítica, então a forma seria “aberta”.

No entanto, medições recentes sugerem que a densidade do universo é exatamente igual à sua densidade crítica. Deste modo, a geometria do universo é “plana”, como uma folha de papel.

Dentre os fatos intrigantes sobre o universo, está a revolucionária descoberta do astrônomo Edwin Hubble: o universo não é estático, mas está se expandindo. E o mais curioso disso tudo: muito mais rápido do que o esperado.

Por muito tempo se pensou que a gravidade da matéria no universo tornaria essa expansão lenta, ou até mesmo faria com que ela se contraísse. No entanto, a realidade não é esta.

Em 1998, o Telescópio Espacial Hubble estudou supernovas muito distantes e concluiu que, há muito tempo, o universo estava se expandindo mais lentamente do que acontece hoje. Esta descoberta intrigante sugeriu que uma força inexplicável, chamada energia escura, é o motor da expansão acelerada do universo.

Você já parou para pensar na possibilidade de haver mais de um universo além do nosso? Chega até a ser inimaginável, tendo em vista à dimensão sem fim de tudo que está além do planeta Terra. Mas esta teoria é uma realidade e você precisa saber mais sobre ela!

A ideia é de que vivemos em um multiverso, isto é, que o nosso universo é um de muitos. Chamada de teoria da inflação eterna, ela sugere que, logo após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu a taxas diferentes em lugares diferentes. Isto, por sua vez, deu origem a “universos bolha” que poderiam funcionar com as suas próprias leis da física.

Como deve imaginar, o conceito é polêmico e, por ora, é meramente hipotético, mas seria maluco imaginar que não temos um único universo, mas sim vários que ainda desconhecemos, não concorda? Por isto mesmo, encerramos o nosso texto sobre os fatos intrigantes sobre o universo com esta “bomba” no seu colo. Que tal, hein?